Relação entre os aspectos das alterações funcionais e seu impacto na qualidade de vida das pessoas com sequelas de Acidente Vascular Encefálico (AVE)

DOI: 10.15343/0104-7809.20102165175

Autores/as

  • Miriam Cabrera Corvelo Delboni Terapeuta Ocupacional. Mestre em Reabilitação. Docente da Universidade Federal de Santa Maria
  • Patrícia de Camargo e Melo Malengo Terapeuta Ocupacional. Pós-Graduanda em Psicopatologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
  • Evelyn Paulina Rapp Schmidt Rapp Schmidt Terapeuta Ocupacional. Pós-Graduanda em Gerontologia pelo Centro Universitário São Camilo.

Palabras clave:

Acidente Vascular Encefálico. Qualidade de vida. Terapia Ocupacional.

Resumen

O aumento da expectativa de vida trouxe consigo uma mudança no perfil da morbidade de doenças como o Acidente Vascular Encefálico (AVE),
deixando sequelas que influenciam a Qualidade de Vida dos sobreviventes, tornando necessário compreender e quantificar o impacto dessa patologia. Este
trabalho se propôs a estabelecer uma correlação entre as escalas de Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Qualidade de Vida Específica
para Acidente Vascular Encefálico, sendo realizado com 15 pacientes com diagnóstico de AVE do Setor de Terapia Ocupacional da Clínica Escola Promove
do Centro Universitário São Camilo, após aprovação pelo comitê de ética. As escalas foram aplicadas nos 15 pacientes hemiplégicos com idade média de
64,6 anos. A análise dos dados mostra uma correlação entre dois domínios (trabalho e produtividade e autocuidado), dos doze domínios da EQVE-AVE com a
MIF. Todavia, o estudo não demonstra correlação entre o grau de independência funcional e os demais domínios de Qualidade de Vida de EQVE-AVE. Outros
resultados estatísticos relevantes deste estudo são: o escore de mobilidade no sexo masculino é significativamente maior que do feminino; os escores de
papéis sociais são estatisticamente maiores entre pacientes solteiros, divorciados e viúvos do que os dos pacientes casados ou com companheiros; e que
pacientes sinistros têm melhores escores em papéis sociais, mesmo tendo acometimento do hemisfério direito, desencadeando hemiplegia/hemiparesia à
esquerda. Ao comparar as questões funcionais e o impacto na Qualidade de Vida desses indivíduos, podemos favorecer ao aprimoramento de intervenções
e tratamento em Terapia Ocupacional de pacientes pós-AVE.

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Publicado

2010-04-01

Cómo citar

Cabrera Corvelo Delboni, M. ., de Camargo e Melo Malengo, P. ., & Rapp Schmidt, E. P. R. S. (2010). Relação entre os aspectos das alterações funcionais e seu impacto na qualidade de vida das pessoas com sequelas de Acidente Vascular Encefálico (AVE): DOI: 10.15343/0104-7809.20102165175. O Mundo Da Saúde, 34(2), 165–175. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/621