Comparação do risco de queda entre idosos praticantes de exercícios físicos e sedentários e a relação entre as variáveis de equilíbrio e força muscular

DOI: 10.15343/0104-7809.20194302360373

Autores/as

  • Patrícia Martins Franciulli Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Patrícia Anduz Souza Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Paula Nunes Cordeiro Soares Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Vitória Nascimento Silva Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Yasmin Thainá Novais Severino Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Yaizi Gabrielle dos Santos Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.
  • Angélica Castilho Alonso Universidade São Judas Tadeu. São Paulo/ SP, Brasil.

Palabras clave:

Idoso. Atividade física. Força Muscular. Sedentarismo.

Resumen

A queda é um evento com desfecho desfavorável, que limita a independência e autonomia do idoso, além de gerar alto custo social e econômico. O risco de quedas, em geral, é avaliado pelas capacidades físicas dos indivíduos como equilíbrio postural principalmente dinâmico e força muscular.  O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da atividade física no número e risco de quedas, através do equilíbrio postural, mobilidade e força muscular de idosos. Secundariamente, correlacionar a força muscular com as variáveis do equilíbrio e mobilidade. Participaram da pesquisa 76 idosos divididos em grupo A, com 39 idosos ativos (72,1± 2,2 anos) que realizam algum tipo de atividade física, no mínimo duas vezes por semana, e grupo S, com 37 idosos sedentários (71,8± 3,4 anos) que não realizam nenhum tipo de atividade física. O número de quedas foi avaliado por um questionário, o equilíbrio foi avaliado pela escala de equilíbrio de Berg. Para a mobilidade utilizou-se o Timed up and go test e, para a força de preensão palmar utilizou-se pelo dinamômetro manual. Foi realizado o teste t de Student para identificar as diferenças entre os grupos e, correlação de Pearson para ambos os grupos entre a força de preensão palmar equilíbrio e mobilidade. O grupo A apresentou menor número (p =0,01*) e risco de quedas pela escala de Berg (p=0,01*0 e o TUG (p=0,01*) comparado com o grupo S. Não houve diferença em relação a força de preensão palmar (p=0,90) entre os grupos.  Não foram encontradas relações entre as variáveis de força e equilíbrio. A atividade física apresenta efeito positivo para risco de quedas, porém o equilíbrio postural e a força muscular devem ser testados, associados e treinados de forma complementar ao longo da vida, pois o processo de envelhecimento biológico do sistema neuromuscular tem efeito deletério entre os componentes do equilíbrio e a força muscular.

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Publicado

2019-04-01

Cómo citar

Martins Franciulli, P. ., Anduz Souza, P. ., Nunes Cordeiro Soares, P. ., Nascimento Silva, V. ., Novais Severino, Y. T. ., dos Santos, Y. G. ., & Castilho Alonso, A. . (2019). Comparação do risco de queda entre idosos praticantes de exercícios físicos e sedentários e a relação entre as variáveis de equilíbrio e força muscular: DOI: 10.15343/0104-7809.20194302360373. O Mundo Da Saúde, 43(02), 360–373. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/61