Associação entre diagnóstico, desfecho clínico e tempo de internação de idosos em um hospital escola
DOI: 10.15343/0104-7809.20194302344359
Palabras clave:
Idoso. Evolução Clínica. Hospitalização. Enfermagem.Resumen
Os desfechos clínicos de idosos internados proporcionam subsídios para prevenir complicações que interferem na qualidade de vida. O objetivo no estudo foi verificar as características sociodemográficas e analisar as associações entre as doenças diagnosticadas na admissão, idade, tempo de internação e desfecho clínico de idosos internados no SUS e convênio. Pesquisa transversal, descritiva e quantitativa, nos prontuários eletrônicos de 14.892 idosos hospitalizados no ano de 2014. Os testes realizados foram Qui-quadrado e análise de variância. Constatou-se que 93,5% eram brancos, 80,2% católicos, 68% possuíam ensino fundamental, 62,9% tinham companheiros, 53,8% homens, 33,1% do lar e a média de idade foram de 72,1 anos ± 8,6 anos. A média de tempo de internação foi de 5,9 dias ± 8,8 dias, as doenças cardiovasculares foram as de maior ocorrência, tendo como desfecho clínico 93,4% de altas hospitalares e 6,6% de óbitos e doenças hematológicas 100% de alta. Houve taxa significativa na associação entre doenças e óbito por infecções (n=817; 60,0%). Foi estatisticamente significante a associação das doenças com o tipo de atendimento pelo SUS. Já a ocorrência de dor, doenças nefrourológicas, doenças ortopédicas, doenças hematológicas e ginecológicas e outras doenças apresentaram associação estatisticamente significativa com o atendimento particular ou convênio. A associação entre as doenças e o desfecho clínico demonstrou maior incidência de óbito em pacientes acometidos por infecções. Foi estatisticamente significante a associação das doenças com o tipo de atendimento destacando-se o atendimento pelo SUS.