Anorexia e bulimia – corpo perfeito versus morte

DOI: 10.15343/0104-7809.20123616570

Autores/as

  • Maria Aparecida Conti maconti@usp.br
  • Paula Costa Teixeira Costa Teixeira Educadora Física do AMBULIM. Doutoranda em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP
  • Marcela S. Kotait Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do AMBULIM
  • Eduardo Aratangy Aratangy Médico Psiquiatra. Coordenador do PRADA – Programa de Atendimento a Pacientes Refratários
  • Fabio Salzano Médico Psiquiatra. Vice-coordenador do AMBULIM. Mestre em psiquiatria pela FMUSP
  • Ana Carolina Soares Amaral Licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mestrado em Educação Física (UFJF). Especialização em organização e administração de recreação e lazer (UFJJ). Professora do Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – Campus Barbacena. Pesquisadora do Laboratório de Estudo do Corpo – LABESC – UFJF

Palabras clave:

Transtornos Alimentares. Equipe de Assistência ao Paciente. Terapêutica.

Resumen

A anorexia nervosa e a bulimia nervosa são transtornos alimentares (TA) de difícil tratamento e de alta morbidade. O
Programa de Transtornos Alimentares (AMBULIM) do IPq-FMUSP caracteriza-se como o primeiro centro brasileiro multidisciplinar
para o tratamento, ensino e pesquisa da área. O atendimento embasa-se em ações multidisciplinares envolvendo,
essencialmente, o acompanhamento médico, nutricional e psicológico. A atividade física merece atenção, pois
há evidências da associação da dependência ao exercício com os TA. Observamos um processo lento e gradativo, com
o comprometimento da saúde física, emocional e social desse paciente, com uma recusa mórbida em ganhar peso. Suas
crenças pessoais, muitas vezes, embasam-se no fato de que “ser magro(a)”, “estar magro(a)” é a chave para o seu sucesso
pessoal, afetivo e social. A expectativa de corpo difundida na sociedade contemporânea, caracterizada por uma noção de
perfeição ligada à magreza, acaba por influenciar a imagem corporal, elemento essencial na etiologia dos TA. A mídia,
por sua vez, oferece instruções explícitas sobre como atingir o ideal de beleza, promovendo a crença de que as pessoas
podem, e de fato devem, controlar sua forma e peso corporais. O trabalho desenvolvido pelo profissional da saúde com o
paciente que desenvolve TA é intenso e repleto de desafios, devendo ir além da intervenção assistencial. É esperado que
possa compartilhar seus conhecimentos com a população e informá-la acerca dos riscos e formas de cuidados, evitando,
assim, que o TA seja um dos caminhos trilhado por muitos jovens.

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Publicado

2012-01-01

Cómo citar

Conti, M. A., Costa Teixeira, P. C. T., S. Kotait, M. ., Aratangy, E. A., Salzano, F. ., & Soares Amaral, A. C. . (2012). Anorexia e bulimia – corpo perfeito versus morte: DOI: 10.15343/0104-7809.20123616570. O Mundo Da Saúde, 36(1), 65–70. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/515