O estilo de um psicanalista

DOI: 10.15343/0104-78092012362364370

Autores/as

  • Claudio César Montoto Psicanalista lacaniano. Doutor (doutorado direto) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor do curso de Especialização em Semiótica Psicanalítica – Clínica da Cultura – da PUC-SP. Autor de vários livros e artigos científicos publicados no Brasil, Argentina, Portugal e USA.

Resumen

O significante “estilo”, proveniente do latim
estilum, denomina o objeto pontiagudo que
se usava para escrever sobre as tábuas de argila.
Por extensão, podemos pensar no estilo como
um modo pessoal, singular de realizar ou executar
algo (Dic. Houaiss). Falar de estilo significa
que, independentemente da formação teórica
do analista, da própria análise realizada ou em
andamento, das suas identificações, do seu imaginário,
haveria algo pessoal, único na maneira
de encarar um tratamento psicanalítico. Nunca
é demais se lembrar da importância do tripé na
formação profissional na área de saúde mental:
1) a própria análise para entrar em contato com
o inconsciente, que será o principal instrumental,
tal como aponta Freud e nos lembra Nasio
na epígrafe citada, para o encontro analítico; 2)
a supervisão para poder se escutar melhor, retornando
o nosso próprio discurso a partir de um
outro colega; e 3) o constante estudo teórico
para aprofundar nos conhecimentos.

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Publicado

2012-04-01

Cómo citar

Montoto, C. C. . (2012). O estilo de um psicanalista: DOI: 10.15343/0104-78092012362364370. O Mundo Da Saúde, 36(2), 364–370. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/504