A importância da Saúde Suplementar na demanda da prestação dos serviços assistenciais no Brasil
DOI: 10.15343/0104-7809.2013372216220
Palabras clave:
Cuidados Médicos. Serviços de Saúde. Avaliação de Serviços de Saúde. Saúde Suplementar.Resumen
A Saúde Suplementar no Brasil conquistou oficialmente seu espaço por meio da Constituição Federal de 1988 e teve seu
marco regulatório estabelecido pela Lei n. 9.656 de 1998. Apresentando-se como alternativa de obtenção de serviços assistenciais
para a população, a Saúde Suplementar vem ganhando destaque não só pela quantidade de serviços realizados,
mas também pela percepção da boa qualidade dos atendimentos prestados aos seus usuários. Com a responsabilidade
de atender mais de 50 milhões de brasileiros, a Saúde Suplementar se fundamentou como importante pilar de sustentabilidade
do setor. Por meio de buscas desenvolvidas em bases de dados eletrônicas da Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), bem como dados oficiais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ficou claro que o setor
público, representado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não teria condições de suprir a demanda de atendimentos
assistenciais caso não existisse o setor privado. Dessa forma, a Saúde Suplementar tornou-se indispensável para o Estado
que, visivelmente, não teria como suportar a incorporação dos gastos desse setor no orçamento da União. Em contrapartida
a esse fato e na contramão da lógica do processo, percebe-se que a regulamentação do setor tem apontado para um
cenário de grande dificuldade de manutenção das empresas que participam da Saúde Suplementar, cuja importância é
expressa pelos seus números e sua dificuldade de atuação imposta pelos rigorosos marcos regulatórios. Cabe analisar as
consequências de tal contradição.