Vivências de mulheres aprisionadas acerca das ações de saúde prestadas no sistema penitenciário
DOI: 10.15343/0104-7809.20143802219227
Palabras clave:
Vulnerabilidade Social. Saúde da Mulher. Enfermagem.Resumen
As ações de saúde prestadas no sistema penitenciário têm sido questionadas por gestores, educadores e profissionais
de diversas áreas, sobretudo diante do crescimento da população carcerária feminina. Este artigo discute a vivência de
mulheres aprisionadas acerca das ações de saúde prestadas no sistema penitenciário. Trata-se de pesquisa qualitativa,
descritiva e exploratória, desenvolvida com 11 mulheres aprisionadas no conjunto penal de uma cidade da Bahia, em
regime fechado, sem distinção de conduta criminal. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas
entre fevereiro e abril de 2013, sendo os depoimentos decodificados pela análise de conteúdo. Na análise de dados,
evidenciaram-se aspectos relacionados à (in)existência e/ou (in)eficiência das ações em saúde prestadas à mulher no sistema
penitenciário e uma interferência na participação na produção do cuidado de si. Concluiu-se que há a necessidade
de efetivação das políticas públicas direcionadas às mulheres presas, assim como se ressalta a importância de uma equipe
multidisciplinar comprometida com a assistência em saúde.