Vivências de mulheres aprisionadas acerca das ações de saúde prestadas no sistema penitenciário

DOI: 10.15343/0104-7809.20143802219227

Autores/as

  • Michelle Araújo Moreira Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus-BA, Brasil.
  • Hozana Santos Souza Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus-BA, Brasil.

Palabras clave:

Vulnerabilidade Social. Saúde da Mulher. Enfermagem.

Resumen

As ações de saúde prestadas no sistema penitenciário têm sido questionadas por gestores, educadores e profissionais
de diversas áreas, sobretudo diante do crescimento da população carcerária feminina. Este artigo discute a vivência de
mulheres aprisionadas acerca das ações de saúde prestadas no sistema penitenciário. Trata-se de pesquisa qualitativa,
descritiva e exploratória, desenvolvida com 11 mulheres aprisionadas no conjunto penal de uma cidade da Bahia, em
regime fechado, sem distinção de conduta criminal. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas
entre fevereiro e abril de 2013, sendo os depoimentos decodificados pela análise de conteúdo. Na análise de dados,
evidenciaram-se aspectos relacionados à (in)existência e/ou (in)eficiência das ações em saúde prestadas à mulher no sistema
penitenciário e uma interferência na participação na produção do cuidado de si. Concluiu-se que há a necessidade
de efetivação das políticas públicas direcionadas às mulheres presas, assim como se ressalta a importância de uma equipe
multidisciplinar comprometida com a assistência em saúde.

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Publicado

2014-04-01

Cómo citar

Araújo Moreira, M., & Santos Souza, H. . (2014). Vivências de mulheres aprisionadas acerca das ações de saúde prestadas no sistema penitenciário: DOI: 10.15343/0104-7809.20143802219227. O Mundo Da Saúde, 38(2), 219–227. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/392