Barreiras e facilitadores para a adesão à prática de atividade física no ambiente de trabalho
DOI: 10.15343/0104-7809.20143802204209
Palabras clave:
Saúde do Trabalhador. Atividade Motora. Promoção da Saúde.Resumen
Intervenções para promoção da saúde têm sido aplicadas em diversos contextos da sociedade. O local de trabalho, devido
a suas peculiaridades comportamentais e ambientais, tem grande potencial a ser explorado. Uma dessas intervenções no
local de trabalho é o Programa de Ginástica Laboral. O objetivo do estudo foi descrever as barreiras e facilitadores autorreferidos
por trabalhadores participantes e não participantes de um programa de atividade física no local de trabalho. Foram
randomizados 20 setores dos 65 que participam do PGL de uma comunidade universitária de Londrina-PR, Brasil; 334 trabalhadores,
dos quais 151 (45,11 ± 10,22 anos) trabalhadores participavam e 183 trabalhadores (43,61 ± 9,38 anos) não
participavam. Um questionário foi aplicado nos trabalhadores desses setores, o qual abordava as razões para participar ou
não participar do exercício físico no local de trabalho. Os principais facilitadores estavam relacionados à possibilidade de
melhorar a saúde (76,16% dos trabalhadores) e por aumentar a disposição para o trabalho (55,63% dos trabalhadores). As
principais barreiras ocorreram pelo fato dos trabalhadores não gostarem da intervenção (19,67% dos trabalhadores) e falta
de tempo (18,78% dos trabalhadores). Pôde-se concluir que os achados neste estudo ajudam a replanejar as intervenções
com exercício físico no local de trabalho. Essa prática ocupacional deve buscar reduzir as barreiras (por exemplo: disponibilizar
tempo no trabalho para o exercício) e promover os fatores que facilitam a adesão a esse programa.