Tendência e fatores associados as cesarianas no Brasil e Unidades da Federação entre 2001 2015

DOI: 10.15343/0104-7809.2019430410441063

Autores/as

  • Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Medicina. Ponta Grossa/PR, Brasil.
  • Valeria Christino da Silva Amari Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, setor de Ginecologia e Obstetrícia. Ponta Grossa/PR, Brasil.
  • Cristine Ramos Esperidião Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Medicina. Ponta Grossa/PR, Brasil
  • Evelise Martins Ciriaco Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Medicina. Ponta Grossa/PR, Brasil
  • Nicolle Barauce Freitas Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Medicina. Ponta Grossa/PR, Brasil.
  • Bruna Trevisan Vernizi Universidade Federal do Paraná. Curitiba/PR, Brasil.

Palabras clave:

Parto. Cesárea. Saúde materno-infantil.

Resumen

Esse estudo objetivou analisar a tendência e fatores socioeconômicos associados as cesarianas ocorridas no Brasil e Unidades da Federação entre 2001 a 2015. Como hipóteses, haveria tendência crescente na proporção de cesarianas e associação com um maior nível socioeconômico das mulheres. Estudo ecológico e transversal, com dados coletados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Foram calculadas as proporções e tendências de cesáreas em relação aos partos normais, por triênios. A tendência temporal foi calculada por modelos de regressão linear simples e a correlação entre a proporção de cesáreas e os fatores socioeconômicos pelo Coeficiente de Correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. A partir do triênio 2010-2012 todas as Unidades da Federação apresentaram proporções de cesáreas maiores que 30%. As maiores proporções de cesáreas foram observadas no último triênio analisado de 2013 a 2015, sendo a menor de 34,9% e a maior de 66,8%. Entre 2007 e 2015 em todas as Unidades das Federações das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul as proporções ultrapassaram os 50%. Todas as Unidades das Federações apresentaram tendência significativa de aumento de cesáreas ao longo do tempo. Houve correlação positiva e significativa entre a proporção de cesáreas e renda per capita, domicílios com coleta de lixo e Índice de Desenvolvimento Humano e negativa para o percentual da população com renda menor que meio salário-mínimo. O elevado índice de cesáreas no Brasil indica a necessidade de intervenções específicas por meio de políticas públicas voltadas para a saúde materno-infantil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2019-12-01

Cómo citar

Garabeli Cavalli Kluthcovsky, A. C. ., Christino da Silva Amari, V. ., Ramos Esperidião, C. ., Martins Ciriaco, E. ., Barauce Freitas, N. ., & Trevisan Vernizi, B. . (2019). Tendência e fatores associados as cesarianas no Brasil e Unidades da Federação entre 2001 2015: DOI: 10.15343/0104-7809.2019430410441063. O Mundo Da Saúde, 43(4), 1044–1063. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/37