Avaliação da qualidade de vida de mulheres com diagnóstico de HIV/AIDS em Maceió, Alagoas, Brasil

DOI: 10.15343/0104-7809.20143804448461

Autores/as

  • Cecilio Argolo Júnior Departamento de Mestrado Profissional Pesquisa em Saúde do Centro Universitário CESMAC, Maceió-AL, Brasil.
  • Sonia Maria Soares Ferreira Centro Universitário CESMAC, Maceió-AL, Brasil.
  • Vívian Wanderley Teixeira de Albuquerque Centro Universitário CESMAC, Maceió-AL, Brasil.
  • Jessyca Ítala Barros Wanderley da Silva Centro Universitário CESMAC, Maceió-AL, Brasil.

Palabras clave:

Qualidade de Vida. HIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Mulheres.

Resumen

O risco de contaminação pelo HIV vem aumentando entre parceiros heterossexuais, com reflexo na população feminina, sendo
mais evidente naquelas que são pobres e do interior. Estudar a qualidade de vida dessas mulheres, epidemiologicamente e socialmente
vulneráveis, é permitir a construção de um novo cenário sobre sua saúde física, emocional e social diante da doença. O
objetivo do estudo foi verificar a qualidade de vida (QV) de mulheres com HIV/AIDS que frequentavam um centro de referência
(Maceió-AL). Foram entrevistadas 154 mulheres, no período entre abril e outubro de 2013. Para a coleta de dados, foram utilizados
questionário contendo variáveis sociodemográficas e clínicas e o Inventário HIV/AIDS-Targeted Quality of Life (HAT-QoL).
As mulheres entrevistadas tinham em média 37,38 anos (± 10,49); baixa escolaridade (77% declararam ser analfabetas ou com
ensino fundamental incompleto e 76,6% passaram até cinco anos na escola); baixa renda (90,2%). Apresentaram infecção recente
(78,6%); usavam antirretrovirais (71,4%). A média dos domínios que compõem o HAT-QoL variou entre 27,3 e 83,7. Dos nove
domínios, sete tinham mediana ≤ 50,0. Na avaliação do construto, foram observadas avaliações significativas com satisfação com
a vida, preocupação com a saúde, preocupações financeiras, confiança no profissional e função sexual e as seguintes características
sociodemográficas e clínicas: renda, tempo de escola, escolaridade, incapacidade laboral em virtude do HIV, ter parceiro,
contagem de linfócitos CD4 e carga viral. Os resultados evidenciam baixa qualidade de vida das mulheres pesquisadas. Os domínios
mais comprometidos foram preocupação com sigilo, preocupação financeira, aceitação do HIV e satisfação com a vida.
Esses resultados devem ser usados na correção da prática clínica e, dessa forma, contribuir com a melhora da qualidade de vida,
a integralidade da assistência em saúde e o direito de cidadania.

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Publicado

2014-10-01

Cómo citar

Argolo Júnior, C. ., Soares Ferreira, S. M., Teixeira de Albuquerque, V. W. ., & Barros Wanderley da Silva, J. Ítala . (2014). Avaliação da qualidade de vida de mulheres com diagnóstico de HIV/AIDS em Maceió, Alagoas, Brasil: DOI: 10.15343/0104-7809.20143804448461. O Mundo Da Saúde, 38(4), 448–461. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/362