Ansiedade Materna: presença de risco ao desenvolvimento infantil e reteste da triagem auditiva neonatal
DOI: 10.15343/0104-7809.20143804384391
Palabras clave:
Audição. Ansiedade. Linguagem Infantil. Relações Mãe-Filho. Triagem Neonatal.Resumen
Este estudo teve como objetivo analisar possíveis associações entre risco ao desenvolvimento infantil e estado materno ansioso,
bem como a associação entre a ansiedade materna e o conhecimento sobre o reteste da Triagem Auditiva Neonatal
(TAN). Foram entrevistadas 85 mães que compareceram ao Programa de TAN para o reteste audiológico de seus bebês,
pois eles haviam falhado na primeira TAN e tinha-se uma suspeita inicial de deficiência auditiva. Realizou-se uma entrevista
com as mães com o objetivo de avaliar o conhecimento materno sobre o reteste da TAN. Em seguida, para investigar
o nível de ansiedade materna antes da realização do reteste da TAN de seus filhos, aplicou-se o Inventário de Ansiedade de
Beck. Por último, foram observados e analisados os Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil – IRDIs para a avaliação
da interação entre a mãe e o bebê. Os resultados dessa pesquisa demonstraram que a ansiedade materna correlaciona-
-se diretamente aos Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil, ou seja, nos casos de presença de ansiedade materna,
observou-se que estiveram ausentes os IRDIs 1, 2, 4 e 5. Em relação ao conhecimento sobre o reteste da TAN, foi possível
observar que existiu associação significativa entre o nível de ansiedade das mães e a falta de conhecimento sobre o reteste
da TAN, pois 86,8% das mães que não sabiam o que era o reteste eram ansiosas. Concluiu-se que existiu uma associação
positiva entre a presença de risco ao desenvolvimento infantil e o estado emocional materno ansioso. Além disso, houve
predomínio de ansiedade nas mães que não sabiam o que era a o reteste