Indicadores antropométricos na identificação de resistência à insulina em homens idosos
DOI: 10.15343/0104-7809.20153902157163
Palabras clave:
Idoso. Antropometria. Composição Corporal. HOMA.Resumen
A resistência à insulina (RI) aumenta com o avanço da idade, no entanto os mecanismos não estão bem estabelecidos.
Os indicadores antropométricos e de composição corporal são instrumentos alternativos para a avaliação da resistência
à insulina de maneira rápida, não-invasiva e de baixo custo. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre os
indicadores antropométricos e a resistência à insulina em homens idosos. Estudo transversal com 62 homens com idade
entre 60 e 92 anos. Foram avaliados perímetro da cintura (PC), diâmetro abdominal sagital (DAS), índice de massa corporal
(IMC), índice sagital (IS), índice de conicidade (ICO), percentual de gordura corporal (%GC) e as relações cintura-quadril
(RCQ), cintura-estatura (RCE) e cintura-coxa (RCC). RI foi determinada pelo índice de resistência à insulina (HOMA-IR).
Análises estatísticas consistiram de análises de correlação e regressão linear. Todos os indicadores antropométricos ava-
liados correlacionaram-se com o HOMA-IR, destacando-se o DAS (r = 0,680), o %GC (r = 0,651) e o PC (r = 0,591), que
apresentaram as maiores correlações com o índice. Todos os indicadores apresentaram aumento progressivo e diferenças
significativas com o aumento do HOMA-IR, sendo que para o PC, DAS e %GC as diferenças entre os quartis do HOMA-IR
foram ainda mais acentuadas. %PC foi preditor significativo para resistência à insulina. Portanto, os indicadores de obesi-
dade correlacionaram com o índice HOMA-IR. Ressalta-se a relação mais forte das medidas de adiposidade central com
resistência à insulina, sugerindo a utilidade do diâmetro abdominal sagital na avaliação de idosos.