Ingestão de açúcar de adição por estudantes da área da saúde em uma instituição de ensino de Viçosa, Brasil
DOI: 10.15343/0104-7809.2016400194105
Palabras clave:
Açúcar. Estudantes. Consumo alimentar.Resumen
Evidências mostram que o consumo excessivo de açúcares, pode comprometer a qualidade da alimentação impactando
negativamente na saúde. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o consumo de macronutrientes e adequação
do consumo de açúcar por estudantes da área da saúde da Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Participaram deste
estudo 157 mulheres e 30 homens, com faixa etária de 21,3 ± 3,4 anos, apresentando IMC e CC médios de 22,03 ±
4,03 kg.m-2 e 72,95 ± 8,96 cm, respectivamente. Foram aplicados questionários semiestruturados e procedeu-se às
avaliações antropométricas e dietéticas dos indivíduos. Os resultados revelaram alta ingestão média diária de açúcar
de adição (69,21 ± 5,25 g) que, consequentemente, aumentou o teor de frutose da alimentação (36,22 ± 29,78 g),
além de uma baixa ingestão de fibras (15,51 ± 7,30 g). Verificou-se que a ingestão média de açúcar de adição esteve
significativamente (p<0,05) associada ao peso corporal (0,172; p=0,041), IMC (0,181; p=0,031) e consumo dos
macronutrientes e cálcio (0,247; p=0,003). Deve-se considerar a necessidade de implementação de medidas que visem
promover mudanças comportamentais importantes no que diz respeito à alimentação de graduandos dos cursos de
saúde.