Determinantes do controle da pressão arterial em homens assistidos na atenção primária à saúde
DOI: 10.15343/0104-7809.20164002249256
Palabras clave:
Atenção primária à saúde. Fatores de risco. Hipertensão. Saúde do homem.Resumen
A Hipertensão Arterial é uma condição clínica multifatorial com uma prevalência no Brasil de 30% em adultos maiores
de 20 anos e de 35,8% nos homens, que estão mais expostos a fatores de risco e frequentam menos os serviços de
saúde. Nosso objetivo é investigar o controle da pressão arterial de homens hipertensos atendidos no Serviços de
Saúde da Atenção Primária em dois municípios Paraibanos. Este estudo foi comparativo com abordagem quantitativa,
análise descritiva, aplicando-se regressão logística. Foi verificado que a maioria dos homens hipertensos nos municípios
estudados não está sendo acompanhada pelos serviços e apresenta pressão arterial não controlada. São maiores de
60 anos, de raça não branca, estão em sobrepeso/obesidade, tabagistas e não etilistas. As variáveis que mantêm
relação com o controle da pressão são raça, sobrepeso/obesidade e sedentarismo. Concluímos que a hipertensão é
um grave problema de saúde pública que requer de todos (usuários, profissionais e gestores) mudança de atitude no
enfrentamento desse problema. Para o controle da pressão arterial se faz necessário o acompanhamento do usuário
pelas equipes dos serviços de saúde. É necessário intensificar ações focadas nas atividades físicas e alimentação saudável,
bem como vincular os homens aos serviços de saúde, promovendo uma captação precoce, uma reorganização na
forma operacional de atendimento, registro, horário de consulta e o fortalecimento das ações de educação em saúde.