Interações medicamentosas potenciais entre pacientes idosos internados em um hospital universitário

DOI: 10.15343/0104-7809.20174104625632

Autores/as

  • Tácio de Mendonça Lima Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
  • Vanessa da Silva Cuentro Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Pará. Belém, Pará, Brasil.
  • Letícia Farias Gerlack Faculdade de Farmácia da Universidade de Brasília. Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Marcieni Ataíde de Andrade Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Pará. Belém, Pará, Brasil.
  • Ângelo José Gonçalves Bós Programa de Mestrado e Doutorado em Gerontologia Biomédica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Maria Cristina Werlang Departamento de Farmacociências da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Palabras clave:

Interações de Medicamentos. Idoso. Hospitais.

Resumen

O envelhecimento da população está intimamente ligado ao consumo de uma maior quantidade de medicamentos e, por consequência, associada à maior ocorrência de interações medicamentosas. O objetivo do presente trabalho foi analisar a frequência de interações medicamentosas potenciais em idosos internados. Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado em um hospital universitário. A coleta de dados foi realizada através de prontuários dos pacientes. Os medicamentos foram agrupados conforme a classificação Anatômico Terapêutico Químico e para a análise das interações foi utilizado o banco de dados Micromedex®. Foram analisados 258 pacientes com média de idade de 71,9 anos e a maioria mulheres (52,7%). O número de medicamentos prescritos variou de 2 a 16, sendo a média por paciente de 6,8. Os medicamentos mais envolvidos nas interações pertenciam ao sistema cardiovascular (38,6%). Foram identificadas 65,5% de interações medicamentosas potenciais nas prescrições avaliadas, sendo na sua maioria classificadas como gravidade moderada (75,3%). As interações de ação farmacocinética corresponderam a 65,4% das prescrições e a hipotensão e hipercalemia corresponderam a 30,7% das reações adversas a medicamentos possíveis de serem induzidas por interações medicamentosas. O manejo clínico de maior frequência foi a monitorização de sinais e sintomas (65,7%), sendo que a monitorização da pressão arterial correspondeu a 21,8% do total. Este trabalho evidenciou os riscos de interações medicamentosas em idosos hospitalizados, ressaltando a importância de auxiliar as equipes de saúde para minimização de problemas relacionados a medicamentos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2017-10-01

Cómo citar

de Mendonça Lima, T. ., da Silva Cuentro, V., Farias Gerlack, L., de Andrade, M. A. ., Gonçalves Bós, Ângelo J., & Werlang, M. C. . (2017). Interações medicamentosas potenciais entre pacientes idosos internados em um hospital universitário: DOI: 10.15343/0104-7809.20174104625632. O Mundo Da Saúde, 41(4), 625–632. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/161