Óbitos por neoplasia maligna do colo do útero registrados no SIH/SUS entre 2013 e 2022
DOI:
https://doi.org/10.15343/0104-7809.202448e1542023PPalabras clave:
Neoplasias do Colo do Útero, Óbito , EpidemiologiaResumen
O impacto que a neoplasia maligna do colo do útero tem na população mundial e em políticas públicas é notório. Vide a importância do assunto, o objetivo deste artigo é analisar o número de óbitos por neoplasia maligna do colo do útero segundo local de residência, local de internação e faixa etária, no período de 2013 a 2022 registrados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS. Trata-se de um estudo descritivo transversal. A coleta de dados foi realizada em Sistemas de Informação hospedados no DATASUS/TABNET. Os resultados revelaram uma discrepância no número de óbitos nos estados brasileiros quando comparados o local de internação e o local de residência. A faixa etária com maior número de óbitos foi registrada dos 50 a 54 anos; tendo a pandemia da COVID-19 impactado na redução dos registros nos anos de 2020 e 2021. Conclui-se que a neoplasia maligna do colo do útero representa um desafio para a saúde pública no Brasil, com aumento do número de óbitos registrados ao longo dos anos, embora isso possa ser influenciado por fatores como densidade populacional e qualidade dos registros. Observou-se disparidade entre óbitos por internação e óbitos por residência entre estados, indicando a necessidade de estratégias específicas de prevenção e controle, além de análises mais abrangentes considerando outras fontes de informação e fatores contribuintes para essas diferenças.
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