Estilo de vida e controle da pressão arterial na Estratégia Saúde da Família em Pernambuco, Brasil

DOI: 10.15343/0104-7809.20184201199213

Autores/as

  • Isabella Martins Barbosa da Silva Paes Department of Collective Health, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz. Recife-PE, Brazil
  • Annick Fontbonne UMR 204 Nutripass, Institut de Recherche pour le Développement, IRD/UM/SupAgro. Montpellier, France
  • Silvia Pereira da Silva de Carvalho Melo Department of Collective Health, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz. Recife-PE, Brazil
  • Heloisa de Melo Rodrigues Department of Statistics, Universidade Federal de Pernambuco. Recife-PE, Brazil
  • Eduarda Ângela Pessoa Cesse Department of Collective Health, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz. Recife-PE, Brazil

Palabras clave:

Hipertensão. Fatores de Risco. Atenção Primária à Saúde.

Resumen

O controle da pressão arterial (PA) – abaixo de 140 mmHg para a PA sistólica e 90 mmHg para a PA diastólica, conforme os parâmetros da Sociedade Brasileira de Hipertensão – reduz o risco de complicações da hipertensão. No entanto, esse controle permanece insatisfatório em muitos hipertensos. Com o objetivo de evidenciar o tamanho do problema e os fatores associados, analisou se o controle da pressão arterial e sua associação com características socioeconômicas, demográficas, de estilo de vida e de orientações profissionais recebidas, em uma amostra aleatória de 784 hipertensos atendidos na Estratégia de Saúde da Família (ESF) no estado de Pernambuco. A variável dependente foi o controle da PA; as variáveis independentes foram idade, sexo, escolaridade, renda familiar mensal, ocupação, atividade física, seguimento de dieta para perder peso, tabagismo, frequência do consumo de bebidas alcoólicas, ter sido perguntado e/ou orientado sobre: atividade física, alimentação saudável, necessidade de perder peso, hábitos de tabagismo e consumo de álcool. Utilizou-se os testes qui-quadrado e t de Student para as análises estatísticas. Observou-se que 43,1% dos hipertensos estavam com a PA controlada. O controle foi mais observado em mulheres (p<0,001), pessoas mais jovens (p=0,003), com maior escolaridade (p<0,001), que tinham sido perguntadas e/ou orientadas sobre a realização de atividade física (p=0,017) e a necessidade de perder peso (p=0,045). Não houve relação entre controle da PA e características do estilo de vida. Esses resultados apontam para a necessidade de investimentos em ações que qualifiquem a atuação dos profissionais na ESF, para o maior controle da pressão arterial dos hipertensos.

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Publicado

2018-01-01

Cómo citar

Martins Barbosa da Silva Paes, I. ., Fontbonne, A. ., Pereira da Silva de Carvalho Melo, S. ., de Melo Rodrigues, H., & Pessoa Cesse, E. Ângela . (2018). Estilo de vida e controle da pressão arterial na Estratégia Saúde da Família em Pernambuco, Brasil: DOI: 10.15343/0104-7809.20184201199213. O Mundo Da Saúde, 42(1), 199–213. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/149