Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita e gestacional no Estado do Piauí, Brasil
10.15343/0104-7809.202246357368P
Palabras clave:
Sífilis congênita. Análise Espacial. Epidemiologia. Incidência.Resumen
O estudo buscou conhecer o perfil epidemiológico da sífilis congênita e em gestantes residentes no Estado do Piauí no período de 2007 a 2017. Realizou-se um estudo epidemiológico do tipo ecológico entre os meses de janeiro e fevereiro de 2019 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos. A incidência de sífilis congênita foi crescente durante o período estudado (2007 a 2017) com destaque para a Região de Saúde “Entre Rios”. Em relação aos neonatos, são prevalentemente diagnosticados com até 6 dias de vida (94,5%), sexo masculino (49,9%), raça/cor parda (66,4%), sífilis recente (82,8%) e evolução vivos (91,9%). As gestantes têm faixa etária de 20 a 39 anos (69,9%), cor parda (70,5%), baixa escolaridade (28,9%), realizaram pré-natal (85,4%), receberam diagnóstico durante pré-natal (46,6%), não realizaram teste treponêmico (46,2%), o teste não-treponêmico foi reativo (86,8%), apresentaram forma primária da doença (30,5%) e parceiros sem tratamento (60,8%). Faz-se necessário melhorar as ações de vigilância e assistência pré-natal que resultem no planejamento e adoção de intervenções a fim de modificar o quadro epidemiológico.
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