Impacto do processamento de alimentos sobre antioxidantes em adultos moradores da zona rural
DOI: 10.15343/0104-7809.20184202516533
Palabras clave:
Consumo de Alimentos. Antioxidante. Adultos. Meio Rural. Alimentos Industrializados.Resumen
Atualmente é notória a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados por produtos processados e ultraprocessados. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o grau de processamentos de alimentos e o consumo de antioxidante em adultos moradores da zona rural do município de Viçosa-MG. Avaliou-se 64 adultos de 11 setores censitários da área rural. A coleta de dados foi realizada em um único momento através da aferição da pressão arterial e aplicação de recordatório habitual para avaliação do consumo alimentar. Os alimentos consumidos foram agrupados para análise segundo a classificação NOVA e a Capacidade Antioxidante Total da Dieta foi avaliada pelos valores do Poder Antioxidante de Redução Férrica (FRAP), utilizando bancos de dados existentes. Houve correlação positiva entre consumo de antioxidantes e de calorias provenientes de alimentos in natura (r=0,289, p=0,021), e entre consumo de calorias provenientes de alimentos processados e calorias provenientes de manteiga (r=0,371, p=0,003). Além disso, observou-se diferença no consumo de calorias provenientes dos alimentos ultraprocessados, entre os sexos, sendo maior no sexo feminino (p=0,02). Portanto, os resultados encontrados reforçam a atual recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira: “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados”.