Problemas farmacoterapêuticos e intervenções farmacêuticas em pacientes críticos hospitalizados

DOI: 10.15343/0104-7809.20184202369392

Autores/as

  • Anna Caroline Milani Unimed Hospital. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil.
  • Elaine de Oliveira Araujo Maria Aparecida Pedrossian University Hospital. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil.
  • Camila Guimarães Polisel Federal University of Mato Grosso do Sul. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil.

Palabras clave:

Assistência farmacêutica. Uso de Medicamentos. Unidades de Cuidados Intensivos. Assistência Centrada no Paciente.

Resumen

Paciente crítico é aquele que se encontra gravemente doente e necessita de equipe multiprofissional dedicada ao seu cuidado intensivo. Por apresentar ampla prescrição medicamentosa, é mais susceptível a problemas farmacoterapêuticos (PF). O estudo teve como propósito avaliar o perfil dos PF e das intervenções farmacêuticas (IF) realizadas pelos residentes de um Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Paciente Crítico. Tratou-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado através da avaliação das fichas de cuidado farmacêutico preenchidas pelos residentes durante o cuidado a pacientes críticos internados em um hospital de ensino de Campo Grande/MS, de março a agosto de 2016. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sob o parecer nº 1.371.325. As prescrições medicamentosas de 60 pacientes com idade média de 60,2 (±16,6) anos foram avaliadas. Identificou-se um total de 218 PF, sendo a média por participante igual a 3,6 (±1,4). Vinte e seis pacientes (43,3%) apresentaram 4 ou mais PF. Os mais frequentes foram: medicamento não dispensado por falta de estoque (n=48; 22%), alternativa terapêutica mais adequada/disponível (n=37; 17%) e necessidade de monitoramento laboratorial (n=22; 10,1%). Foram realizadas 154 IF, 2,56 (±0,7) por participante. As mais frequentes foram: indicação de alternativa terapêutica mais adequada/ disponível (n=37; 24%), orientação sobre incompatibilidade fármaco-fármaco (n=16; 10,4%) e orientação sobre interação fármaco-fármaco (n=12; 7,8%). A maioria das IF (n=133; 86,4%) foram direcionadas aos médicos e foram aceitas sem alteração (n=96; 62%). Os resultados evidenciaram alta incidência de PF e IF em pacientes críticos.

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Publicado

2018-04-01

Cómo citar

Milani, A. C. ., de Oliveira Araujo, E. ., & Guimarães Polisel, C. . (2018). Problemas farmacoterapêuticos e intervenções farmacêuticas em pacientes críticos hospitalizados: DOI: 10.15343/0104-7809.20184202369392. O Mundo Da Saúde, 42(2), 369–392. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/129