Frequência de enteroparasitos em indivíduos do município de Ponta Grossa – PR (2010-2016)

DOI: 10.15343/0104-7809.20184203744761

Autores/as

  • Marina Zattar Meiga State University of Ponta Grossa - UEPG. Ponta Grossa, PR, Brazil
  • Juliane Alves De Souza State University of Ponta Grossa - UEPG. Ponta Grossa, PR, Brazil
  • Rosimeire Nunes De Oliveira State University of Ponta Grossa - UEPG. Ponta Grossa, PR, Brazil
  • Cláudia Solano Rocha Paulista University - UNIP - Campus of Araraquara, SP, Brazil.
  • Júlio César Miné State University of Ponta Grossa - UEPG. Ponta Grossa, PR, Brazil

Palabras clave:

Enteroparasitoses, Prevalência, Protozoários, Helmintos, Crianças.

Resumen

Dentre os problemas de saúde pública existentes no Brasil, encontram-se as enteroparasitoses, que representam patologias debilitantes da boa qualidade de vida população, sendo associadas a quadros de diarreia e desnutrição, principalmente em crianças. Objetivou-se avaliar a frequência de enteroparasitos em indivíduos de Ponta Grossa - PR atendidos no Laboratório Universitário de Análises Clínicas (LUAC) e em crianças participantes do Projeto de Extensão “Enteroparasitoses em Crianças da Região de Ponta Grossa – PR”.  Este estudo transversal retrospectivo foi conduzido a partir da análise dos resultados dos exames coproparasitológicos desses indivíduos, no período de 2010 a 2016. Foram realizados 5.630 exames coproparasitológicos, dos quais 20,64% apresentaram-se positivos, com predominância em indivíduos do sexo feminino. As frequências de positividade no Projeto de Extensão e no LUAC variaram entre 38,04% (2010) e 14,98% (2016), e 24,60% (2010) e 16,84% (2016), respectivamente. As espécies mais frequentes nas crianças atendidas pelo projeto de extensão foram Entamoeba coli (45,03%), Giardia duodenalis (34,80%) e Trichuris trichiura (17,68%) e no LUAC, Endolimax nana (52,63%), Entamoeba coli (38%) e Giardia duodenalis (15,75%). Observou-se diminuição da frequência de enteroparasitos nos dois grupos estudados no período, o que demonstra que a realização do diagnóstico, encaminhamento para tratamento, quando necessário, e oferta de ações de educação em saúde e profilaxia são importantes, porém, a alta prevalência de protozoários não patogênicos (p<0,05) indica problemas de saneamento e higiene alimentar, tornando possível a transmissão de parasitos patogênicos para a população, apesar de Ponta Grossa ser o sétimo município brasileiro mais bem saneado.

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Publicado

2018-07-01

Cómo citar

Zattar Meiga, M. ., Alves De Souza, J., Nunes De Oliveira, R. ., Solano Rocha, C. ., & Miné, J. C. . (2018). Frequência de enteroparasitos em indivíduos do município de Ponta Grossa – PR (2010-2016): DOI: 10.15343/0104-7809.20184203744761. O Mundo Da Saúde, 42(3), 744–761. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/118