Perfil sociodemográfico de pais de recém-nascidos prematuros internados em um hospital público

10.15343/0104-7809.202145356368

Autores/as

  • Palmira Donda Soares Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba/PR, Brasil.
  • Talita Gianello Gnoato Zotz Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba/PR, Brasil.
  • Arlete Ana Motter Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba/PR, Brasil.

Palabras clave:

Prematuridade. Parentalidade. Saúde Materno Infantil.

Resumen

O nascimento prematuro é imprevisível e pode decorrer de fatores sociais, econômicos e/ou relacionados à saúde da mulher e do neonato. Este estudo objetivou analisar o perfil sociodemográfico dos pais de recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), e tem caráter descritivo, exploratório e quantitativo, foi realizado de março a agosto de 2019 na UTIN. Dados demográficos, socioeconômicos e relacionados ao neonato e processo gravídico foram coletados com questionário contendo perguntas fechadas e abertas, sendo analisados e comparados com estudos correlatos. Participaram 31 mães e 19 pais. A maioria jovem e com ensino médio completo. Quase todos os pais exerciam atividade laboral remunerada, enquanto as mães apenas metade delas e nem todos contribuíam para a previdência social. Os pais recebiam 30% a mais que as mães, mesmo exercendo funções e jornada de trabalho similares. 47% das famílias viviam com renda de até 2 salários-mínimos mensais. Metade das gestações não foi planejada. Predominou o nascimento com IG ≥ 32 semanas. As mães realizaram em média mais de 8 consultas de pré-natal e apresentaram fator de risco materno, sendo a hipertensão a que mais predominou. Conhecer as famílias dos RNs pode respaldar medidas de promoção da saúde materno infantil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

1. Organizacíon Mundial de la Salud. Nacimientos prematuros [Internet]. [Genebra]: OMS; 2018. [citado 2021 Mayo 20]. Disponible: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs363/es/
2. Ministério da Saúde (BR). Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso - Método Canguru: manual técnico. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
3. Fiocruz, Escola Nacional de Saúde Pública. Pesquisa Nascer no Brasil. 2016.
4. Brasil. DATASUS: Departamento de Informática do SUS. Brasília, 2018.
5. Carvalho SS, Coelho JMF. Perfil epidemiológico de puérperas de recém-nascidos com baixo peso e prematuros. Saúde Rev. 2017;17(45):39-47.
6. Souza DML, Maia LCS, Zêgo ZDF, Jaeger GP, Maciel WS. Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul. Braz J Hea Rev. 2019;2(5):4052-70.
7. Ramos HAC, Cuman RKN. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009;13(2):297-304.
8. Oliveira CS, Casagrande GA, Grecco LC, Golin MO. Perfil de recém-nascidos pré-termo internados na unidade de terapia intensiva de hospital de alta complexidade. ABCS Health Sci. 2015;40(1):28-32.
9. Nascimento IB, Pacheco VC, Souza MLR, Pinheiro EB, Silva TR, Fleig R, et al. Assistência pré-natal e resultado perinatal. Rev Bras Promoç Saúde. 2017;30(2):187-94.
10. Brito MLS, Mariano DB, Castro AFO, Oliveira RS, Oliveira TP, Barbosa ARG Junior, et al. Estudo epidemiológico da mortalidade pós-neonatal associada a causas evitáveis em Palmas, Tocantins e Brasil. Rev Desaf. 2019;6(3):[1-10].
11. França E, Lansky S. Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e perspectivas. In: Anais do 16th Encontro Nacional de Estudos Populacionais; 2008 Set 28-Out 03; Caxambu, MG. Belo Horizonte ABEP; 2008. p. 1-29.
12. Almeida BBP, Morales JDC. Idade materna e resultados perinatais na gestação de alto risco [Trabalho de Conclusão de Curso]. Maringá: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro Universitário de Maringá; 2019. 10 p.
13. Costa FAO, Marra MM. Famílias brasileiras chefiadas por mulheres pobres e monoparentalidade feminina: risco e proteção. Rev Bras Psicodrama. 2013;21(1):141-56.
14. Oliveira K, Veronez M, Higarashi IH, Corrêa DAM. Vivências de familiares no processo de nascimento e internação de seus filhos em UTI neonatal. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2013;17(1):46-53.
15. Dias FA, Pereira ER, Silva RMCRA, Medeiros AYBBV. Espiritualidade e saúde: uma reflexão crítica sobre a vida simbólica. Resear Soc Develop. 2020;9(5):1-24.
16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de Gênero [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE. [Citado 2021 Maio 20]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/.
17. Vieira AC, Souza PBM, Rocha DSP. Vivências da maternidade durante a graduação: uma revisão sistemática. Rev Cocar. 2019;13(25):532-52.
18. Organización Internacional del Trabajo. Perspectivas Sociales y del Empleo en el Mundo: Avance global sobre las tendencias del empleo femenino 2018. Ginebra: OIT; 2018.
19. Heleieth BIS. Emprego doméstico e capitalismo. Rio de Janeiro: Avenir, 1979.
20. Camilo JD. Mercado de trabalho na grande Aracaju: o peso da informalidade [Trabalho de Conclusão de Curso]. São Cristóvão, SE: Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de Sergipe; 2018. 33 p.
21. Paraná (Estado). Decreto nº 387, de 30 de janeiro de 2019. Fixa os novos valores do Piso Salarial do Estado do Paraná, válidos a partir de 1º de fevereiro de 2019. Diário Oficial do Estado do Paraná [Internet]. 2019 Jan 30 [citado 2020 Jun 07];10365. Disponível em: https://www.legislacao.pr.gov.br
22. Ottoni CR, Pimenta PR. Estudo exploratório sobre a representação psíquica da maternidade e sua relação com o alto índice de ocorrência de gravidez na população de baixa renda. Rev Inter Cienc Med. 2018;1(2):38-45.
23. Nunes NP, Pessoa ÚML, Mont'Alverne DGB, Sá FE, Carvalho EM. Método canguru: percepção materna acerca da vivência na unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Bras Promoç Saúde. 2015;28(3):387-93.
24. Souza DML, Maia LCS, Zêgo ZDF, Jaeger GP, Maciel WS. Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul. Braz J Hea Rev. 2019;2(5):4052-70.
25. Brazelton TB, Cramer BG. As primeiras relações. São Paulo: Martins Fontes; 1922.
26. Barcellos AA, Zani AV. Vivências do pai em face do nascimento do filho prematuro: revisão integrativa. J. Health Biol. Sci. 2017;5(3):277-85.

Publicado

2021-10-05

Cómo citar

Donda Soares, P., Gianello Gnoato Zotz, T., & Motter, A. A. (2021). Perfil sociodemográfico de pais de recém-nascidos prematuros internados em um hospital público: 10.15343/0104-7809.202145356368. O Mundo Da Saúde, 45, 356–368. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1168

Número

Sección

Articles