Práticas de nutrição enteral em recém-nascidos prematuros da unidade neonatal de uma maternidade pública

DOI: 10.15343/0104-7809.20184203696709

Autores/as

  • Camila de Castro Lopes Residency Program in Perinatal Health of the Maternity School of the Federal University of Rio de Janeiro. State Department of Health, Rio de Janeiro / RJ, Brazil.
  • Raphaela Corrêa Monteiro Machado Residency Program in Perinatal Health of the Maternity School of the Federal University of Rio de Janeiro. State Department of Health, Rio de Janeiro / RJ, Brazil.
  • Géssica Castor Fontes de Lima Maternity School of the Federal University of Rio de Janeiro
  • Daniele Reis Residency Program in Perinatal Health of the Maternity School of the Federal University of Rio de Janeiro. State Department of Health, Rio de Janeiro / RJ, Brazil.
  • Claudia Saunders Postgraduate Program in Nutrition. Institute of Nutrition Josué de Castro of the Federal University of Rio de Janeiro.
  • Patricia de Carvalho Padilha Postgraduate Program in Nutrition. Institute of Nutrition Josué de Castro of the Federal University of Rio de Janeiro.

Palabras clave:

Recém-nascido prematuro. Nutrição enteral. Unidades de Terapia Intensiva Neonatal

Resumen

O objetivo do estudo foi avaliar as práticas de terapia nutricional enteral em recém-nascidos prematuros. Estudo observacional longitudinal onde foram acompanhados prospectivamente todos os recém-nascidos prematuros internados na UTI neonatal no período de abril a agosto de 2012. Foram avaliadas as seguintes práticas nutricionais: tempo para início da terapia nutricional enteral, tempo para atingir a nutrição enteral plena, complicações relacionadas à nutrição enteral, tipo de dieta no início da nutrição trófica e na alta hospitalar. Utilizou-se a correlação de Pearson para avaliar o grau de correlação entre duas variáveis contínuas, sendo considerado como nível de significância estatística o valor de p < 0,05. A média de início da terapia nutricional enteral foi de 22,4 (DP + 29,8) horas e o tempo médio para instituir nutrição enteral plena foi de 9,5 (DP + 3,2) dias. Os recém-nascidos com menor peso, idade gestacional e apgar de 1° minuto tiveram o maior tempo de início da terapia nutricional enteral (r = - 0,58; r = - 0,55; r = - 0,55; p < 0,001). Houve correlação positiva (r = 0,41; p < 0,026) entre o início da terapia nutricional enteral e tempo de permanência na UTI neonatal. Embora avanços em relação ao início da terapia nutricional enteral em recém-nascidos prematuros tenham sido constatados, nota-se que a progressão dessa terapia ainda é lenta, o que dificulta um aporte pleno mais efetivo. Ainda existe uma grande variação na abordagem nutricional aos recém-nascidos prematuros. Sendo assim, a construção de protocolos nutricionais e a constituição de equipe multiprofissional de terapia nutricional têm sido sugeridos pela literatura.

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Publicado

2018-07-01

Cómo citar

de Castro Lopes, C. ., Corrêa Monteiro Machado, R. ., Castor Fontes de Lima, G. ., Reis, D., Saunders, C. ., & de Carvalho Padilha, P. . (2018). Práticas de nutrição enteral em recém-nascidos prematuros da unidade neonatal de uma maternidade pública: DOI: 10.15343/0104-7809.20184203696709. O Mundo Da Saúde, 42(3), 696–709. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/115