Prescrição de orientações respiratórias pela equipe de saúde durante o trabalho de parto: um estudo de corte transversal

DOI: 10.15343/0104-7809.20184203628641

Autores/as

  • Ana Eulina de Araújo Federal University of Pernambuco - UFPE - Recife (PE), Brazil.
  • Alexandre Delgado Federal University of Pernambuco - UFPE - Recife (PE), Brazil.
  • Alessandra Boaviagem Federal University of Pernambuco - UFPE - Recife (PE), Brazil.
  • Andrea Lemos Federal University of Pernambuco - UFPE - Recife (PE), Brazil.

Palabras clave:

Trabalho de Parto, Respiração, Satisfação pessoal.

Resumen

As escolhas de orientações respiratórias durante o parto sempre foram controversas. O estudo teve como objetivo identificar a prescrição de orientações respiratórias durante o trabalho de parto (TP) e avaliar a associação entre a presença dessas orientações com a satisfação materna. Estudo de corte transversal com 192 puérperas com parto vaginal. Aplicou-se um questionário para aquisição das informações socioeconômicas e das orientações respiratórias recebidas durante o TP e uma escala visual analógica para identificar a satisfação materna. Medidas de tendência central e frequências foram calculadas, bem como odds ratio para as associações com intervalo de confiança 95%. A respiração profunda foi a mais orientada (81,25%) e a mais realizada de forma autônoma (15,10%). As orientações respiratórias do tipo “respiração cachorrinho” (13,54%) e a manobra de Valsalva (93,22%) ainda estiveram presentes. As puérperas que receberam as orientações respiratórias tanto no primeiro (OR: 6,28; IC95% 2,32- 16,94) como no segundo (OR: 4,84; IC95% 1,33 - 17,67) período do parto tiveram maior satisfação com seu parto. O fornecimento de orientações respiratórias no momento do parto contribui para aumentar a satisfação materna.

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Publicado

2018-07-01

Cómo citar

de Araújo, A. E. ., Delgado, A. ., Boaviagem, A. ., & Lemos, A. . (2018). Prescrição de orientações respiratórias pela equipe de saúde durante o trabalho de parto: um estudo de corte transversal: DOI: 10.15343/0104-7809.20184203628641. O Mundo Da Saúde, 42(3), 628–641. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/111