Construção e validação de cenários de simulação de Suporte Básico de Vida na Atenção Básica

10.15343/0104-7809.202145195209

Autores/as

  • Bruno Oliveira Carreiro Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. RN. Brasil.
  • Lucas Gabriel Bezerra Romão Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. RN. Brasil.
  • Raphael Raniere de Oliveira Costa Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. RN. Brasil.

Palabras clave:

Atenção Primária à Saúde. Reanimação Cardiopulmonar. Treinamento por Simulação. Estudo de Validação.

Resumen

Na Atenção Básica, a prática e o domínio do Suporte Básico de Vida são indispensáveis no atendimento das urgências e emergências. O estudo teve por objetivos construir e validar dois cenários de simulação clínica de média fidelidade em Suporte Básico de Vida (SBV) no contexto da Atenção Básica. Estudo descritivo de construção e validação de conteúdo. Os cenários foram elaborados seguindo os sete critérios: conhecimento prévio do aluno; objetivos de aprendizagem; fundamentação teórica da atividade; preparo do cenário; desenvolvimento do cenário; debriefing e avaliação. Foram construídos os seguintes cenários: Parada Cardiorrespiratória no paciente adulto na Atenção Básica e Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho no paciente adulto na Atenção Básica. Para validá-los, elencaram-se experts médicos ou enfermeiros com experiência em simulação clínica e SBV e titulação mínima de mestre para julgá-los de acordo com o Índice de Validação de Conteúdo (IVC). A maioria dos juízes tinha entre 35 e 45 anos, era composta por enfermeiros, com experiência docente na área de simulação e SBV. Os cenários obtiveram, em todos os itens, um IVC entre 85,7% e 100%. A construção e a validação de cenários de simulação clínica, com ênfase em SBV e voltados à Atenção Básica, embasados em critérios previamente abordados na literatura, trazem maior confiabilidade aos próprios cenários. Além disso, permitem a possibilidade de sua reaplicação por outros profissionais, facilitadores, docentes ou estudiosos que desenvolvem atividades na área de simulação clínica, economizando tempo na sua construção ao partir de um modelo de cenário pré-estabelecido e validado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

1. Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990 (BR). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União providências [Internet]. 19 Sep 1990 [cited 2020 Aug 10]. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
2. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral de Urgência e Emergência. Política Nacional de Atenção às Urgências [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2006 [cited 2020 Aug 10]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_urgencias_3ed.pdf
3. Faria TLM, Nascimento DM, Farias Filho MC, Nunes SF. National Policy of Urgency and Emergency under the Federal Coordination in Pará Municipalities, Brazil. Saúde Soc. 2017 July/Sep; 26(3):726-37. Doi: 10.1590/s0104-12902017170063
4. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2013 [cited 20 Sep 2020]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf
5. Portaria no 2.436, 21 de setembro de 2017 (BR). Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União [Internet]. 21 Sep 2017 [cited 2020 Aug 10]. Available from: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19308123/do1- 2017-09-22-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017-19308031
6. Costa RRO, Medeiros SM, Martins JCA, Enders BC, Lira ALBC, Araújo MS. Simulation in nursing teaching: a conceptual analysis. Rev Enferm Cent.-Oeste Min. 2018; 8:e1928. Doi: 10.19175/recom.v7i0.1928
7. Baptista RCN, Martins JCA, Pereira MFCR, Mazzo A. High-fidelity simulation in the nursing degree: gains perceived by students. Referência. 2014 Feb/Mar; (1):135-44. Doi: 10.12707/RIII13169
8. Teixeira CRS, Kusumota L, Braga FTMM, Gaioso VP, Santos CB, Silva VLS, et al. Use of simulator in teaching nursing clinical evaluation. Texto contexto-enferm. 2011; 20(Spe):187-93. Doi: 10.1590/S0104-07072011000500024
9. Negri EC, Pereira Júnior GA, Cotta Filho CK, Franzon JC, Mazzo A. Construction and validation of simulated scenario for nursing care to colostomy patients. Texto contexto-enferm. 2019 Aug; 28:e20180199. Doi: 10.1590/1980-265x-tce-2018-0199
10. Kleinman ME, Brennan EE, Goldberger ZD, Swor RA, Terry M, Bobrow BJ, et al. Part 5: Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015 Nov; 132(18 Suppl 2): S414-35. Doi: 10.1161/CIR.0000000000000259
11. Kleinman ME, Goldberger ZD, Rea T, Swor RA, Bobrow BJ, Brennan EE, et al. 2017 American Heart Association Focused Update on Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality: An Update to the American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2018; 137(1):e7-e13. Doi: 10.1161/ CIR.0000000000000539
12. Bernoche C, Timerman S, Polastri TF, Giannetti NS, Siqueira AWS, Piscopo A, et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2019. Arq Bras Cardiol. 2019 Sept/Oct; 113(3):449-663. Doi: 10.5935/abc.20190203
13. Fabri RP, Mazzo A, Martins JCA, Fonseca AS, Pedersoli CE, Miranda FBG, et al. Development of a theoretical-practical script for clinical simulation. Rev Esc Enferm USP. 2017 Apr; 51:e03218. Doi: 10.1590/s1980-220x2016265103218.
14. Ferraz APCM, Belhot RV. Bloom's taxonomy and its adequacy to define instructional objective in order to obtain excellence in teaching. Gest Prod. 2010; 17(2):421-31. Doi: 10.1590/S0104-530X2010000200015
15. Lawlor KB, Hornyak MJ. Smart goals: how the application of smart goals can contribute to achievement of student learning outcomes. Developments in Business Simulation and Experiential Learning [Internet]. 2012 [cited 2020 Aug 10]; 39:259-67. Available from: https://journals.tdl.org/absel/index.php/absel/article/view/90
16. Coluci MZO, Alexandre NMC, Milani D. Construction of measurement instruments in the area of health. Ciênc Saúde Colet. 2015 Mar; 20(3):925-36. Doi: 10.1590/1413-81232015203.04332013
17. Coutinho V. Impacto do debriefing associado a práticas simuladas no desenvolvimento de competências em estudantes de enfermagem [thesis][Internet]. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto; 2016 [cited 2020 Aug 10]. Available from: https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/105354
18. Martins JCA, Baptista RCN, Coutinho VRD, Mazzo A, Rodrigues MA, Mendes IAC. Self-confidence for emergency intervention: adaptation and cultural validation of the Self-confidence Scale in nursing students. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014 July/Aug; 22(4):554-61. Doi: 10.1590/0104-1169.3128.2451
19. Almeida RGS, Mazzo A, Martins JCA, Coutinho VRD, Jorge BM, Mendes IAC. Validation to Portuguese of the Debriefing Experience Scale. Rev Bras Enferm. 2016 July/Aug; 69(4):705-11. Doi: 10.1590/0034-7167.2016690413i
20. INACSL Standards Committee. INACSL Standards of Best Practice: SimulationSM Outcomes and objectives. Clin Simul Nurs. 2016; 12(S):S05-12. Doi: 10.1016/ j.ecns.2016.09.005
21. Andrade PON, Oliveira SC, Morais SCRV, Guedes TG, Melo GP, Linhares MPL. Validation of a clinical simulation setting in the management of postpartum haemorrhage. Rev Bras Enferm. 2019 May/June; 72(3):624-31. Doi: 10.1590/0034-7167-2018-0065
22. Leon CGRMP, Silva AK, Ribeiro LM, Brasil GC, Guarda LEA, Fonseca LMM. Development and validation of clinical cases to be used in maternal-child nursing education. Referência. 2018 July/Sep; 4(18):51-62. Doi: 10.12707/RIV18013
23. Gonçalves-Meska MH, Constantino-Franzon J, Conti-Machado GC, Yukio-Mano L, Mazzo A. Construction and validation of simulated scenarios with the presence of odours. Simul Clín. 2019;1(3):134-43. Doi: 10.35366/RSC193D
24. Souza RS, Oliveira PP, Dias AAL, Simão DAS, Pelizari AEB, Figueiredo RM. Prevention of infections associated with peripheral catheters: construction and validation of clinical scenario. Rev Bras Enferm. 2020 July; 73(5):e20190390. Doi: 10.1590/0034-7167- 2019-0390
25. Costa RRO, Medeiros SM, Martins JCA, Coutinho VRD. Perceptions of nursing students on the structural dimensions of clinical simulation. Sci Med. 2019 May; 29(1):e32972. Doi: 10.15448/1980-6108.2019.1.32972
26. Park SN, Chu MS, Hwang YY, Kim SH, Lee SK. Effects of integrated nursing practice simulation-based training on stress, interest in learning, and problem-solving ability of nursing students. J Korean Acad Fundam Nurs. 2015 Nov; 22(4):424-32. Doi: 10.7739/ jkafn.2015.22.4.424

Publicado

2021-06-02

Cómo citar

Oliveira Carreiro, B., Bezerra Romão, L. G., & Raniere de Oliveira Costa, R. (2021). Construção e validação de cenários de simulação de Suporte Básico de Vida na Atenção Básica: 10.15343/0104-7809.202145195209. O Mundo Da Saúde, 45, 195–209. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1097

Número

Sección

Articles