Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis segundo a vulnerabilidade social

10.15343/0104-7809.202145187194

Autores/as

  • Plinio Tadeu Istilli Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Luiz Henrique Arroyo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Rafael Aparecido Dias Lima Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Marta Cristiane Alves Pereira Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Maria Lúcia Zanetti Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Ricardo Alexandre Arcêncio Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.
  • Carla Regina de Souza Teixeira Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto/SP, Brasil.

Palabras clave:

Doença Crônica. Mortalidade. Mortalidade Prematura. Análise Espacial.

Resumen

As doenças crônicas não transmissíveis constituem a maior carga de morbimortalidade no mundo sendo responsáveis por 63% das mortes globais. No Brasil, ainda representam a maior mortalidade do país. Com isso, o objetivo do estudo foi identificar áreas de risco e proteção para a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis segundo a vulnerabilidade social no município de Ribeirão Preto de 2010 a 2014. Tratou-se de estudo ecológico, quantitativo que por meio do método de varredura espacial calculou-se o risco relativo e intervalo de confiança de 95% segundo dados de vulnerabilidade social. Identificaram cinco áreas com significância estatística, sendo duas áreas de alto risco com predomínio de setores censitários classificados como vulnerabilidade baixa, vulnerabilidade média e vulnerabilidade alta em ambientes urbanos. E três áreas de proteção com predominância de setores censitários classificados como baixíssima vulnerabilidade. Foi possível identificar as áreas de risco ou proteção para a mortalidade prematura por DCNT pode contribuir para a elaboração de estratégias inovadoras efetivas na redução da carga destas doenças para o SUS.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

1. World Health Organization (WHO). Global Health Estimates: Life expectancy and leading causes of death and disability. [Internet]. 2019 [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: https://www.who.int/data/gho/data/themes/mortality-and-global-health-estimates.
2.World Health Organization (WHO). Noncommunicable diseases country profiles 2018. [Internet] 2018. [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: https://www.who.int/nmh/publications/ncd-profiles-2018/en/.
3. Malta DC, Andrade SSCA, Oliveira TP, Moura L, Prado RR, Souza MFM. Probabilidade de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis, Brasil e regiões, projeções para 2025. Rev Bras Epidemiol. 2019; 22:e190030, doi: 10.1590/1980-549720190030.
4. Istilli PT, Teixeira CRS, Zanetti ML, Lima RAD, Pereira MCA, Ricci WZ. Avaliação da mortalidade prematura por doença crônica não transmissível. Rev. Bras. Enferm.. 2020; 73(2): e20180440, doi: 10.1590/0034-7167-2018-0440.
5. Malta DCS, Marta MA. As doenças e agravos não transmissíveis, o desafio contemporâneo na Saúde Pública. Cien Saude Colet. 1. World Health Organization (WHO). Global Health Estimates: Life expectancy and leading causes of death and disability. [Internet]. 2019 [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: https://www.who.int/data/gho/data/themes/mortality-and-global-health-estimates.
2.World Health Organization (WHO). Noncommunicable diseases country profiles 2018. [Internet] 2018. [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: https://www.who.int/nmh/publications/ncd-profiles-2018/en/.
3. Malta DC, Andrade SSCA, Oliveira TP, Moura L, Prado RR, Souza MFM. Probabilidade de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis, Brasil e regiões, projeções para 2025. Rev Bras Epidemiol. 2019; 22:e190030, doi: 10.1590/1980-549720190030.
4. Istilli PT, Teixeira CRS, Zanetti ML, Lima RAD, Pereira MCA, Ricci WZ. Avaliação da mortalidade prematura por doença crônica não transmissível. Rev. Bras. Enferm.. 2020; 73(2): e20180440, doi: 10.1590/0034-7167-2018-0440.
5. Malta DCS, Marta MA. As doenças e agravos não transmissíveis, o desafio contemporâneo na Saúde Pública. Cien Saude Colet. 2018; 23(5):1350, doi: 10.1590/1413-81232018235.31552017.
6. World Health Organization (WHO). Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013-2020. [Internet] 2013. [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/94384/1/9789241506236_eng. pdf?ua=1.
7. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. [Internet] 2011 [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf.
8. Istilli PT, Teixeira CRS, Arroyo LH, Arcêncio RA, Lima RAD, Zanetti ML, Gallardo MPS. Os determinantes sociais e a mortalidade premature por doença crônica não transmissível: um scoping review. Cienc Cuid Saude. 2020; 19:e50398, doi: 10.4025/cienccuidsaude. v19i0.50398.
9. Confortin SC, Andrade SR, Draeger VM, Meneghini V, Schneider IJC, Barbosa AR. Mortalidade prematura pelas principais doenças crônicas não transmissíveis nos estados do Brasil. Rev. Bras. Enferm. 2019; 72(6): 1588-1594, doi: 10.1590/0034-7167-2018-0701.
10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo 2010. [Internet] 2010 [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: https:// censo2010.ibge.gov.br/.
11. Fundação Seade. Informações dos municípios paulistas. [Internet] 2017 [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: http://www.imp. seade.gov.br/frontend/#/tabelas.
12. Kulldorff M, Nagarwalla N. Spatial disease clusters: detection and inference. Stat Med. 1995; 14(8):799-810, doi: 10.1002/ sim.4780140809.
13. Fundação Seade. Índice paulista de vulnerabilidade social do município de Ribeirão Preto. [Internet] 2010. [Acessado 2021 Mar 12]. Disponível em: http://indices-ilp.al.sp.gov.br/view/pdf/ipvs/mun3543402.pdf.
14. Souza MFN, Malta DC, França EB, Barreto ML. Transição da saúde e da doença no Brasil e nas Unidades Federadas durante os 30 anos do Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet. 2018; 23(6):1737-1750, doi:10.1590/1413-81232018236.04822018.
15. Malta DC, Bernal RTI, Vieira Neto E, Curci KA, Pasinato MTM, Lisbôa RM, et al. Tendências de fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis na população com planos de saúde no Brasil de 2008 a 2015. Rev Bras Epidemiol. 2018; 21(Supl.1):e180020, doi: 10.1590/1980-549720180020.supl.1.
16. Malta DC, Moura L, Bernal RTI. Differentials in risk factors for chronic non-communicable diseases from the race/color standpoint. Cien Saude Colet. 2015; 20(3):713-25, doi: 10.1590/1413-81232015203.16182014.
17. Malta DC, Dunca BB, Schmidt MI, Teixeira R, Ribeiro ALP, Felisbino-Mendes MS, et al. Trends in mortality due to non-communicable diseases in the Brazilian adult population: national and subnational estimates and projections for 2030. Popul Health Metr. 2020;18(Suppl 1):16. doi: 10.1186/s12963-020-00216-1.

Publicado

2021-05-27

Cómo citar

Istilli, P. T., Arroyo, L. H., Dias Lima, R. A., Alves Pereira, M. C., Zanetti, M. L., Arcêncio, R. A., & de Souza Teixeira, C. R. (2021). Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis segundo a vulnerabilidade social: 10.15343/0104-7809.202145187194. O Mundo Da Saúde, 45, 187–194. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1092

Número

Sección

Articles