Avaliação das causas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil
10.15343/0104-7809.202145152161
Palabras clave:
Saúde da Criança. Causalidade. Morbidade. Mortalidade.Resumen
A saúde infantil é uma das prioridades mundial e para dar atenção a saúde dessa população foram elencadas ações de saúde para garantir a integralidade do cuidado infantil. Para tanto, esse estudo objetivou averiguar as maiores causas de internação hospitalar e mortalidade infantil e sua correlação com indicadores assistências. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal, com análise espacial, em que a coleta dos dados foi realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, onde em seguida foi realizada uma análise descritiva no Statistical Package for the Social Sciences e espacial no TerraView e GeoDa. Os resultados revelaram que houve redução ao longo do período estudado nos indicadores de adoecimento e morte, todavia mostrou ainda que as maiores causas são por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde, a saber: doenças do aparelho respiratório e algumas afecções originadas no período perinatal. Na análise espacial, observou-se uma alta autocorrelação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul das causas supracitadas. Quando correlacionadas com as variáveis cobertura da Atenção Básica e consultas de puericultura, também se observou alta correlação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul. Conclui-se um avanço e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, mas ainda necessita de redução dos indicadores de morbimortalidade infantil e análise dos determinantes sociais na ocorrência de doenças preveníveis pela Atenção Primária à Saúde.
Descargas
Citas
2.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília: Ministério da Saúde; 2015. [cited 2018 Mar 10]. Avalable from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
3. Stack DM, Serbin LA, Enns LN, Ruttle PL, Barrieau L. Parental Effects on Children's Emotional Development over Time and across Generations. Infants Young Child. 2010; 23(1): 52-69. Available from: http://journals.lww.com/iycjournal/Abstract/2010/01000/Parental_Effects_on_Children_s_Emotional.7.aspx
4.Ferreira T, Lima I. A. Responsividade materna e risco psicossocial: Implicações práticas. Rev Amazônica. 2012; 8(1): 33-52. Available from: https://www.researchgate.net/publication/275210165_RESPONSIVIDADE_MATERNA_E_RISCO_PSICOSSOCIAL_-_IMPLICACOES_PRATICAS
5.Cavalcante MCV, Lamy FF, França AKTC, Lamy ZC. Relação mãe-filho e fatores associados: análise hierarquizada de base populacional em uma capital do Brasil-Estudo BRISA. Ciênc Saúde Coletiva. 2017; may; 22(5): 1683-93. Available from: https://doi.org/10.1590/1413-81232017225.21722015
6.Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. [cited 2018 Mar 18]. Avaliable from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf
7. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União; Brasília: Ministério da Saúde; 2017. [cited 2018 Mar 28] Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.
8.Araújo FNF, Figueiredo TMRM, Silva EL. Mortalidade infantil na Paraíba entre os anos de 2000-2012. Rev Pesq Saúde. 2016;17(1):32-6. Available from: < http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/5500/3365>
9.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE . Divisão Urbano Regional. Brasil. 2007.
10. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. TabNet. Epidemiologia e morbidades. Sistema de internações hospitalares. Brasil. 2000.
11. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. TabNet. Estatísticas vitais. Sistema de Informação sobre Mortalidade. Brasil. 2000.
12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Censo 2010.
13. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Histórico de Cobertura de atendimento da Atenção Primária à Saúde. Brasil. 2017.
14. Instituto Nacional de Pesquisa Espacial. INEP. TerraView 4.2.2. São José dos Campos, São Paulo: INPE. Brasil. 2010.
15. Uma Introdução à Análise de Dados Espaciais. GeoDa. 2003.
16. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 221, de 17 de Abril de 2008. Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília: Ministério da Saúde; 2008. [cited 2018 Mar 8]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0221_17_04_2008.html.
17. Malta DC, Santos MAS, Stopa SR, Vieira JEB, Melo EA, Reis AAC. A Cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciênc Saúde Coletiva. 2016; feb; 21(2): 327-38. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015212.23602015
18.Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre as necessidades de saúde, serviços e tecnologias. Brasília, UNESCO; Ministério da Saúde, 2002.
19. Baber LCC, Gewehr DM, Cecconello L, Sulzbacher MM, HeckTG, Berlezi EM. Fatores de risco para doenças respiratórias em crianças brasileiras: revisão integrativa. RIES. 2020; 10(1): 26-38. Available from: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/1660/1107
20. Awasthi S, Verma T, Agarwal M, Pandey CM. To assess the effectiveness of various communication strategies for improving childhood pneumonia case management: study protocol of a community based behavioral open labeled trial in rural Lucknow, Uttar Pradesh, India. BMC Pediatr. 2018; aug; 18(1): 279. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6106877/
21.Fertonani HP, Pires DEP, Biff D, Scherer MDA. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica brasileira. Ciênc. Saúde Coletiva. 2015; 20(6): 1869-78. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000601869&lng=en
22.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 569, de 1º de junho de 2000. Institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília: Ministério da Saúde; 2000. [cited 2018 Apr 20]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2000/prt0569_01_06_2000_rep.html
23. Olds DL, Kitzman H, Knudtson MD, Anson E, Smith JA, Cole R. Effect of home visiting by nurses on maternal and child mortality: results of a 2-decade follow-up of a randomized clinical trial. JAMA Pediatr Sep. 2014; 168(9): 800-6. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25003802/
24. Reichert A, Guedes A, Pereira V, Cruz T, Santos N, Collet N. Primeira Semana Saúde Integral: ações dos profissionais de saúde na visita domiciliar ao binômio mãe-bebê. Rev Enferm UERJ, 2016; 24(5): e27955. Available from: https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.27955