A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio, mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas
DOI: 10.15343/0104-7809.20102183191
Palabras clave:
Idoso. Exercício. Equilíbrio musculoesquelético.Resumen
Os decréscimos do desempenho de força, endurance muscular, velocidade de movimento e potência são visíveis em pessoas idosas. Mesmo no
envelhecimento normal, se observa significativa perda de força e massa muscular predominante nos membros inferiores e intimamente relacionada à
menor atividade física. Há um declínio na independência do indivíduo com a diminuição da força muscular de membros inferiores, levando a um maior
risco de quedas e à maior probabilidade de instabilidade ou imobilidade, podendo influenciar na autonomia, bem-estar e qualidade de vida dos idosos. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o equilíbrio, a mobilidade funcional e a qualidade de vida de idosas submetidas a um programa de exercícios resistidos.
Para tanto, 4 idosas com média de idade de 70,25 + 8,61 anos foram submetidas a um programa de exercícios resistidos durante 5 semanas, sendo avaliadas
antes e após a intervenção pela escala de equilíbrio de Berg, teste Timed Up and Go (TUG) e questionário WHOQOL - BREF. Foi verificado que todas
as idosas aumentaram o grau de força em até 200%, sendo que as idosas 1 e 3 melhoraram seu equilíbrio em 3,92% e 3,70%, respectivamente, a 1 e a 4
reduziram o tempo de realização do TUG em 14% e 12,28%, respectivamente, as idosas 2 e 4 obtiveram melhora de 4,54% e 6,25%, respectivamente, no
domínio físico da qualidade de vida; todas melhoraram o domínio psicológico em até 71,42%, mas apenas uma aperfeiçoou os domínios social e ambiental.
Conclui-se que o programa de exercícios resistidos utilizado neste estudo foi eficaz no aumento do equilíbrio, mobilidade funcional e domínio físico e
psicológico da qualidade de vida das idosas, não tendo muito impacto nos domínios social e ambiental.