Epidemiological profile of leprosy in the Marajó I region, Pará, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15343/0104-7809.202549e17762025P

Keywords:

Leprosy, Epidemiological Profile, Health Assessment, Diagnosis, Amazon

Abstract

Leprosy still represents a major public health problem in Brazil and, as it predominantly affects socioeconomically disadvantaged populations, it is considered a neglected disease with multiple barriers to control and elimination. The objective of this study was to investigate the sociodemographic and clinical-epidemiological profile of leprosy cases in the Marajó-I region, Pará. This is an ecological epidemiological study conducted using data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), accessed through its official database. Data were collected from leprosy patients of both sexes, residing in one of the nine municipalities of the Marajó-I region, regardless of treatment completion status, who had records in SINAN. Between 2017 and 2021, a total of 225 cases of leprosy were reported in the region under study. Most cases occurred among mixed-race men, with a mean age of 42.3 years (±19.01), living in urban areas, with incomplete primary education, and working as fishermen. Regarding the clinical and epidemiological characteristics, there was a predominance of multibacillary cases, mainly of the dimorphous clinical form, with grade 0 physical disability, followed by grade I at diagnosis. The results indicate that the detection rate of new leprosy cases in the Marajó region remains high, suggesting that the disease continues to be a significant public health issue in this area. These findings highlight the importance of strategies aimed at expanding timely diagnosis and strengthening leprosy control actions.

Downloads

Download data is not yet available.

Translations of this article

References

Pereira WMM, Braga RL, Silva ER, Santos JNG, Neto BFV, Mota JVF, et al. Hanseníase e migração: correlação espacial em um estado hiperendêmico da Amazônia brasileira. Research, Society and Development. 2021;10(1):e1810111164. doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11164

Pires CAA, Chaves EC, Salmen CF, Balieiro ABR, Santos MBL, Filho GGA, et al. Análise do perfil clínico-epidemiológico da hanseníase no Pará e avaliação dos indicadores de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2019;(Suppl 27):e899. doi:10.25248/reas.e899.2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

Ferreira AF, Souza EA, Lima MS, García GSM, Corona F, Andrade ESN, et al. Mortalidade por hanseníase em contextos de alta endemicidade: análise espaço-temporal integrada no Brasil. Revista Panamericana de Salud Publica. 2019;43:e87. doi:10.26633/RPSP.2019.87.

Finotti RFC, Andrade ACS, Souza DP. Transtornos mentais comuns e fatores associados entre pessoas com hanseníase: análise transversal em Cuiabá, 2018. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2020;29(4):e2019279. doi.org/10.5123/s1679-49742020000400006

Monteiro LD, Mota MS, Melo FRM, Alencar CH, Heukelbach J. Determinantes sociais da hanseníase em um estado hiperendêmico da região Norte do Brasil. Revista de Saúde Pública. 2017;51:70. doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006655

World Health Organization. Global leprosy update, 2024. Geneva: WHO; 2024. Available from: https://www.who.int/publications/i/item/who-wer9937-501-521

Pan American Health Organization. Leprosy in the Americas: epidemiological situation 2024. Washington, DC: PAHO; 2024. Available from: https:// www.paho.org/en/topics/leprosy

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Boletim epidemiológico: hanseníase – número especial, janeiro de 2025. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2025. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2025/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-numero-especial-jan-2025.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI. Boletim epidemiológico de hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; jan. 2022.

Neto BFV, Silva ER, Geha YF, Santos JNG, Mota JVF, Pereira WMM. Hanseníase no estado do Pará: padrões espaciais e temporais visibilizados pela análise dos indicadores epidemiológicos no período de 2004 a 2018. Research, Society and Development. 2021;10(11):e245101119699. doi:10.33448/ rsd-v10i11.19699.

Chaquiam ID, Silva ER, Santos JNG, Neto BFV, Mota JVF, Teixeira RGS, et al. Tendências da hanseníase nas mesorregiões do Pará, um estado hiperendêmico do Norte do Brasil, 2004–2018. Rev Eletr Acervo Saude. 2021;13(4):e6274. doi:10.25248/reas.e6274.2021.

Gonçalves NV, Alcântara RCC, Júnior ASS, Pereira ALRR, Miranda CSC, Oliveira JSS, et al. A hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, condição socioeconômica e política pública em saúde, 2007–2013. Rev Pan-Amaz Saude. 2018;9(2):21– 30. doi.org/10.5123/s2176-62232018000200003. Available from: http://revista.iec.gov.br

Basso MEM, Silva RLF. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes acometidos pela hanseníase atendidos em uma unidade de referência. Rev. Soc. Bras. Clin. Med. 2017;15(1):27–32. Available from: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/04/833138/27-32.pdf

Chaves EC, Costa SV, Flores RLR, Neves EOS. Índice de carência social e hanseníase no estado do Pará em 2013: análise espacial. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(4):807–16. doi.org/10.5123/S1679-49742017000400012

Masin P, Visentin H, Elpidio L, Sell A, Visentainer L, Neto Q, Zacarias J, Couceiro P, Shinzato A, Rosa S, Rodrigues-Santos P, Visentainer J. Genetic polymorphisms of toll-like receptors in leprosy patients from southern Brazil. Front Genet. 2022;13:952219. doi:10.3389/fgene.2022.952219.

Silva M, Da Veiga Borges Leal D, Sena C, Pinto P, Gobbo A, Da Silva M, Salgado C, Santos N, Santos S. Association between SNPs in microRNAs and microRNAs-Machinery Genes with Susceptibility of Leprosy in the Amazon Population. Int J Mol Sci. 2022;23(18):10628. doi:10.3390/ijms231810628.

Andrade E, Brandão J, Da Silva J, Coriolano C, Rosa P, Moraes M, Ferreira C, Gomes C, Araújo W. Antimicrobial Resistance among Leprosy Patients in Brazil: Real-World Data Based on the National Surveillance Plan. Antimicrob Agents Chemother. 2022;66(2):e02170-21. doi:10.1128/aac.02170-21.

Medeiros P, Da Silva W, De Oliveira Gimenez B, Vallezi K, Moraes M, De Souza V, Latini A. The GATA3 gene is involved in leprosy susceptibility in Brazilian patients. Infect Genet Evol. 2016;39:194-200. doi:10.1016/j.meegid.2016.01.015.

Quaresma MSM, Souza LSC, Silva FBM, Pontes CDN, Silva YJA. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de hanseníase em uma unidade de referência no estado do Pará. Rev Eletr Acervo Saude. 2019;(Suppl 18):e269. doi:10.25248/reas.e269.2019.

Oliveira PS, Silva AMF, Neto LRS, Brito DMS, Dias DCG, Costa PLV, et al. Avaliação do grau de incapacidade neurofuncional dos pacientes com diagnóstico de hanseníase. Braz J Health Rev. 2021;4(4):15870–87.

Published

2025-11-06

How to Cite

Barros, R. F., Matias, I. L. S., Nascimento, R. G. do, & Castro, K. J. S. de. (2025). Epidemiological profile of leprosy in the Marajó I region, Pará, Brazil. O Mundo Da Saúde, 49. https://doi.org/10.15343/0104-7809.202549e17762025P